Como é feita a troca do GLP pelo GN?
A rede de rua é levada até a entrada do terreno do cliente. No recuo de jardim, é instalada uma ERU – Estação de Regulagem de Pressão e Medição Urbana, que como o próprio nome diz, é um conjunto de equipamentos que reduz a pressão do Gás Natural vindo da rede de rua e mede o volume consumido. Deste ponto em diante é feita a rede interna de gás até os pontos de consumo ou aproveita-se a rede existente. Nos pontos de consumo, é feita a conversão de equipamentos, que consiste basicamente na substituição de bicos injetores de fogões e aquecedores por outros de maior diâmetro para garantir a vazão necessária ao GN e na regulagem dos registros dos fogões.
Qual o espaço necessário para a estação (ERU)?
Vai depender da vazão necessária para atender os equipamentos, mas, para clientes de pequeno e médio portes (equipamentos de cozinha, aquecedores de passagem e caldeiras pequenas), as dimensões são 1,2m x 1,0m x 0,70m (LxAxP).
A tubulação do GN é a mesma do GLP?
Sim, pode-se utilizar a mesma tubulação do GLP para o GN. O que define é o diâmetro da tubulação: se for muito pequeno, pode ser que a vazão não seja suficiente para o GN.
Se optar pelo Gás Natural, o condomínio pode manter a central de GLP?
Sim. Porém muitos clientes optam pelo reaproveitamento do espaço.
Os aparelhos podem ser reconvertidos?
Sim, o processo é reversível.
Onde encontrar aparelhos a Gás Natural?
Os aparelhos a Gás Natural são os mesmos aparelhos que funcionam a GLP, porém com bicos injetores de maior diâmetro. No caso de fogões, os fabricantes fornecem a conversão dos equipamentos durante o primeiro ano de aquisição. No caso dos aquecedores de passagem, estes podem ser adquiridos já regulados para Gás Natural.
Depois do contrato assinado, qual o prazo para o início da obra?
Depende do cronograma de obras e dos licenciamentos junto aos órgãos governamentais. Quando não há licenciamento, em média de 5 a 12 meses, mas esse prazo poderá ser antecipado para dois meses se houver licenciamento.
E se faltar o Gás Natural?
É uma hipótese bastante remota, porém, caso ocorra, é possível converter os aparelhos para GLP novamente. Atualmente, o índice de falha do Gás Natural é inferior a 10% do índice de falha da energia elétrica.